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Catarinense de Futebol)
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do clube.
>> Avai: história do
clube
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Historia
do Surf Não temos certeza
da data em que o homem ficou parado na onda pela primeira vez.
Acredita-se que o surf começo no Pacifico Sul na Micronésia
e na Polinésia baseada em lendas e relatos da época.
Na América do sul encontraram-se no norte do Peru, “Huacos”
(cerâmicos pré-incaicos) com desenhos de homens
acima de madeiras “dropando” a onda. Mais foram
os polinésios na suas travessias entre as ilhas até
levar a costume ao Havaí. O surfe no antigo Havaí
era profundamente ligado a raízes culturais, artísticas,
religiosas, etc.. Para se fazer uma prancha deixava-se à
oferenda na base da árvore escolhida, pois faria crescer
outra árvore no local. Em 1778 James Cook, capitão
da Marinha Real Britânica, aportou no arquipélago
havaiano (Big Island), e descobriu o surfe. Ele relatou a pratica
por vários nativos nus em um local já na época
chamado Waimea Bay. A sociedade na Ilha de Havaí na época
estava constituída por una línea familiar de reis
e chefes (os Ali´i) que governavam ao povo (Maka´Ainana).
As dois classes sociais surfavam mais não usavam as mesmas
pranchas. A nobreza havaiana usava as pranchas ollo, as mais
pesadas, enquanto a plebe usava a alaia, ou prancha fina. Em
1819 o rei Kamehameha ll, filho do grande Kamehameha, unificador
do Havaí, aboliu todos os tabus e determinou que a pratica
do surfe fosse livre. Em 1820 com a chegada dos missionários
brancos, o povo local, sofreu sérias conseqüências:
a introdução de doenças novas e a miscigenação
praticamente dizimaram a população havaiana pura,
extinguindo seus costumes, entre os quais a pratica do surf.
Em 1890 nascia, porém um menino de sangue real que mais
tarde reergueria o surf: Duke Paoa Kahanamoku, ou simplesmente
Duke.
Foi na praia Waikiki, na ilha de Oahu aonde um grupo de 10 pessoas,
entre as quais estava Duke que voltaram no costume de surfar.
Duke fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki,
situada no arquipélago havaiano e que o surf era o ato
de cavalgar as ondas do mar. Esta foi provavelmente a primeira
vez que o mundo ouviu falar do Havaii e do surf.
Duke era um ''All Around Water Man'' começou como nadador
e em sua primeira prova tentou os 50 100 e 220 metros. Quebrou
os dois primeiros recordes mundiais e ganhou os 220 metros.
. Duke participou de quatro olimpíadas e ganhou um total
de três medalhas de ouro e duas de prata. Somente nas
Olimpíadas de Paris é que Duke perdeu sua colocação
para um nadador bem mais jovem do que ele, chamado Johnny Weismuller,
quem anos mais tarde seria conhecido em Hollywood e no mundo
interpretando em vários filmes o papel de Tarzan.
Ele introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália
em 1915, sendo que, graças à sua posição
de campeão olímpico, seus esforços não
foram em vão. Tais esforços vingaram e floresceram,
formando o embasamento do que seria o surf na Era Moderna. Ele
morreu em 1986, aos 94 anos, e sempre será lembrado como
o PAI DO SURF MODERNO.
Durante o inicio dos anos 40 um jovem californiano, Robert Simons,
inventou a prancha de fibra de vidro, também chamada
Simons'board. Em 1965 já havia 350.000 surfistas na Califórnia,
e agora o número já ultrapassa a um milhão.
Nos tempos modernos vários surfistas fizeram nome por
aperfeiçoar as técnicas do surfe, e a lista de
nomes se torna interminável.
Em 1968, no campeonato mundial de Porto Rico, os surfistas australianos
trouxeram as primeiras minimodels, ou pranchas pequenas e leves
idealizadas por Bob McTavish. Dick Brewer, no Havaí logo
adaptou linhas mais fluidas nas mini e fez as primeiras guns,
ou pranchas adaptadas às ondas grandes do Havaí.
No Brasil o surf começou timidamente trazido, dos Estados
Unidos, por turistas, pilotos de companhias áreas americanas,
ou mesmo pelos brasileiros privilegiados que traziam pranchas
em suas viagens há 50 anos. Se, no Rio de Janeiro, Lehman,
Preguiça e Beltrão (um dos percussores do surf
no Brasil) mandaram bem nos anos 50, outros surfistas, ou pelo
menos dois deles, descobriram esse fascinante esporte muito
antes, em 1938, em Santos, no estado de São Paulo.
O surfe foi pouco a pouco se generalizando e se tornando um
esporte mágico. |
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Principais
locais de Surf em Florianópolis
Norte da Ilha
Praia Brava
A Praia Brava É a
primeira praia no norte da Ilha que apresenta condições
constantes para o surf. Uma das praias mais procuradas do norte
e das melhores conceituadas em Florianópolis, devido
a sua beleza.
No canto esquerdo da praia
com ondulação de leste e ventos fracos no quadrante
norte, forma ondas rápidas e cavadas para ambos lados.
Com ondulação de Leste e ventos de Sul ou oeste
as ondas variam de 2 a 6 pés no meio da praia e canto
direito Com grande ondulação de Sul o canto direito
costuma apresentar ondas bem formadas, principalmente quando
o vento predomina de Sul com forte intensidade deixando o mar
mexido em outras praias.
Ingleses
A Praia dos Ingleses é
muito extensa, geralmente apresenta ondas pequenas para iniciantes,
mas com uma boa ondulação de Leste as ondas podem
chegar a 5 pés. Seu canto esquerdo é a melhor
opção quando ondulações fortes de
leste e ventos de sul sem encontram, formando ondas cavadas
e rápidas.
Santinho
A Praia do Santinho é a primeira
praia ao Sul dos Ingleses.
No canto esquerdo, ondulações de leste combinadas
com vento no quadrante norte, formam ótimas esquerdas.
As ondas variam de 2 a 8 pés.
No centro da praia apresentam-se
ondas constantes, a ondulação é muito boa
tanto para esquerda quanto para direita com ventos na direção
norte a sudoeste.
Sul da Ilha
Campeche
A praia do Campeche é a continuação
da Joaquina.
Uma das direitas mais longas do Brasil acontece aqui quando
as condições estão ideais, geralmente no
inverno.
O vento sul favorece a formação de ondas com qualidade
que variam de 3 a 8 pés.
Morro das Pedras
Ao sul da ilha está localizada
a praia do Morro das Pedras, ao lado do morro no canto direito
as ondas abrem para a direita, tubulares e fortes. Nas valas
do meio da praia as ondas variam de 2 a 5 pés quebrando
para esquerda e direita. Em dias com ondulação
média de Sul e vento nordeste fraco quebram ótimas
direitas no final da praia do Campeche. Quando a ondulação
está de leste ou sudeste, quebram boas ondas no meio
da praia.
Armação
Ao lado Sul do Morro das Pedras
encontra-se a extensa Praia de Armação geralmente
com ondas de bom tamanho, e boa força. As ondas variam
de 2 a 6 pés com melhor formação no canto
esquerdo. Os freqüentes ventos de leste em Floripa deixam
a praia sem condições para o surf.
Matadeiro
Apresenta uma ótima
onda, forte e cavada, que funciona com ondulação
de leste e vento sul. Sempre tem ondas intensas variando de
2 a 6 pés no canto esquerdo.
Um dos melhores picos da Ilha.
Lagoinha do Leste
Apresenta ondas perfeitas variando
de 2 a 8 pés com swell de Sul e vento nordeste.
Pela sua beleza e tranqüilidade a Lagoinha do Leste oferece
uma opção diferente para o surf.
Swell = Ondulação.
Pântano do Sul
Longa praia com fundo de areia e
que oferece ondas de até 5 pés ( passando disso
as ondas costumam fechar bastante ) , com swell de Sul e ventos
de oeste ou nordeste.
Naufragados
Localizada ao extremo sul da ilha
É a praia que melhor recebe a ondulação
de sul ventos no quadrante norte batem de terral formando ótimas
ondas, no canto direito em dias propícios se formam ondas
grandes e tubulares, ao meio da praia ondas menores, porém
não menos cavadas. E um local tranqüilo que sempre
tem ondas que variam de 2 a 6 pés (2 Pés equivalem
a 0,6096 Metros). O canto direito segura grandes ondulações
com ondas podendo chegar a 10 pés.
Leste da Ilha
Joaquina
É o pico mais constante e
famoso da ilha, a "Joaca" é local de treino
diário dos melhores surfistas catarinenses, e vários
campeonatos de surf.
Freqüentemente com ondas de boa qualidade, bom tamanho,
ondulação principalmente de leste e vento no quadrante
norte batendo de terral, é considerado um dos melhores
beachbreaks do Brasil. No canto esquerdo com swell de Leste
e ventos de nordeste as ondas variam de 2 a 10 pés No
costão com ondulação de leste, rolam esquerdas
fantásticas. Atrás da pedra careca, os locais
não são nada amistosos, porém ao meio da
praia o localismo é menor.
Praia Mole
É uma das praias mais bem
freqüentadas de Floripa-- No canto esquerdo boas ondas
de 2 a 6 pés com swell de Leste. No meio da praia as
ondas podem chegar aos 8 pés No meio da praia entram
ondulações de todas as direções,
formando ondas fortes e bem definidas em dias de vento no quadrante
norte. Já no canto esquerdo entra ondulação
definida de leste rolam esquerdas perfeitas, proporcionando
muitas manobras. Palco de vários campeonatos.
Vizinha da Mole é a praia
do Gravatá, embora que seu acesso não é
muito fácil sempre tem alguém, pois, a suas condições
de surf são iguais ao canto direito da Mole.
Galheta
As condições de surf
na Galheta se assemelham muito a Mole, ondas quebram com todos
os tipos de ondulações no meio da praia e especificamente
de sul no canto direito, com qualidade e força. As ondas
variam de 2 a 6 pés perfeitas e tubulares.
Barra da Lagoa
As ondas variam de 2 a 8 pés
e os melhores ventos são de Sul ou oeste Muito freqüentado
por jovens surfistas e iniciantes.
Moçambique
Toda a extensão da Praia
é surfável, e as ondas de maior qualidade rolam
aqui.
As ondas variam de 2 a 6 pés. No meio da praia nos dias
de ventos fortes a galera do Windsurf nas ondas dá um
show. |
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SANDBOARD
O Sandboard, esporte bem difundido
na região foi inventado pelos irmãos Mc Fly na
ilha de Florianópolis-SC em 1986.
Acredita-se que começaram a pratica quando faltavam boas
ondas para o surf ou simplesmente como brincadeira dos antigos
surfistas que costumavam pegar pranchas quebradas, pedaços
de madeira ou papelão e tentavam dropar as dunas de areia
como se fossem ondas.
Na praia da Joaquina há boas dunas de areia onde é
praticado é um dos pontos mais famoso do Sul do Brasil
O esporte consiste em descer dunas de areia, usando uma prancha
(Shape) que pode variar de 1,20m a 1,70m de comprimento feita
de madeira ou de fibra (de vidro ou de carbono) revestida na
face inferior com uma placa de fórmica, aço inox
ou plástico.
O número de praticantes é muito grande no Brasil
e também no exterior. Como na Argentina, Uruguai, Estados
Unidos, África, Austrália e outros.
As manobras realizadas no sand-board se identificam como as
praticadas nos esportes como o Surfe, o SnowBoard e o SkateBoard.
Já existem campeonatos e apresentações
em todo o mundo. Anualmente são organizados diversos
campeonatos e suas modalidades variam entre Slope Style, Freestyle,
Big Air, Expressiom Session, Duel Slalom, e Boardercross.
Extraído e adaptado de http://www.abea.org.br/index.php?destino=esp_sandboard |
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ASA
DELTA - VÔO LIVRE
Assim como no desejo de Ícaro
o sonho do homem tornou-se realidade já no século
XX...
A Asa Delta, surgida na década de 60, e o Parapente,
desenvolvido há cerca de dez anos. A primeira nasceu
a partir das pesquisas de um engenheiro da NASA, que tinha como
preocupação a aterrissagem das aeronaves que fossem
à lua. Com isso, a primeira Asa Delta foi batizada de
Rogallo, nome do pesquisador. Já o segundo, surgiu a
fim de facilitar aos alpinistas a descida das montanhas. Eles
inflavam seus pára-quedas comuns de salto e corriam para
baixo, até que não sentissem mais seus pés
tocarem o chão. Assim, nasceu um esporte incomum e belo,
que garante aos seus praticantes o raro prazer da liberdade:
o Vôo Livre.
No início, tanto na Asa Delta como no Parapente, as pessoas
mal sabiam o que estavam fazendo. Os equipamentos não
ofereciam segurança, tampouco eram homologados por órgãos
competentes. Eles mais afundavam do que planavam, o que causou
a morte de muita gente e garantiu ao esporte, além de
radical, a fama de perigoso.
Seu sentido está em superar limites e descobrir novos
prazeres, como cair de uma altura de 100 m e chegar a 2.500
m de altura em menos de dez minutos. Sentir muita pressão
na barriga, ver o chão ficar cada vez mais distante,
sentir a temperatura cair e o vento ficar mais forte.
O vôo livre é hoje um esporte seguro, para pessoas
que procuram superar seus limites, desbravar o desconhecido,
colecionar fatos, e que não abrem mão do imenso
prazer em voar.
Texto abstraído e adaptado do
texto de Marcelo Menin |
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TREKKING
Se você gosta das caminhadas
para relaxar e curtir a natureza a Ilha de Santa Catarina lhe
oferece inúmeras possibilidades de entrar em contato
com belas paisagens, vencer desafios e procurar novas sensações
ao percorrendo suas trilhas.
Trek significa migrar, justamente por esta definição
de migração, mudança, viajar, e que o termo
trekking é empregado para esta atividade. O trekking
é uma atividade física, aeróbica, com marcada
presença no conjunto muscular das pernas e quadril. Na
tradução para o português a palavra trekking
nos remete a caminhar, trilhar, andar.
A caminhada em si não faz sentido a não ser que
esteja acompanhada de alguma motivação, seja ela
física ou psíquica.
Sendo uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa
em qualquer idade (ressalvo feito a aqueles que estão
há muito tempo sedentários), o trekking é
muito acessível do ponto de vista financeiro e muito
seguro a nível físico.
Você pode escolher a de sua preferência segundo
seu nível de treino. Entenda os seus limites, vá
com calma e não tente mostrar aos outros que pode fazer
isso ou aquilo. Apenas perceba se pode e, se encontrar dificuldades,
saiba pedir ajuda.
Nunca vá sozinho fazer uma trilha.
Em qualquer lugar pode se praticar o trekking e pode ser praticada
em qualquer época do ano sem a utilização
de muitos acessórios.
Prefira sempre faze-las sob a guia de profissionais, consulte
as agências especializadas. Apesar do custo, é
essa a maneira mais correta e segura de você sentir o
seu ritmo, as suas necessidades e as dificuldades de uma trilha.
Mesmo contando com o auxílio dos guias, procure prestar
atenção no caminho e nas soluções
dadas aos problemas que surgirem. Essas informações
serão muito úteis quando você for fazer
uma trilha apenas com seus amigos.
O que levar nas caminhadas:
- mochila média 35 a 45 litros;
- roupa de banho;
- calça ou bermuda de tecido sintético;
- camiseta leve se possível de algum tecido sintético
que permita a transpiração (2 ou 3);
- tênis bem confortável (se possível de
cano alto ou bota de caminhada) O calçado já tem
que estar adaptado aos pés, para não causar bolhas;
- meia, de preferência não de algodão para
evitar bolhas;
- capa de chuva;
- use chapéu ou boné para proteger de sol e galhos;
- máquina fotográfica, filmes e pilhas extras;
- filtro solar;
- lanterna pequena com pilhas extras;
- cantil;
- repelente.
Se você vai pernoitar não
esqueça:
- camiseta de manga comprida ou
abrigo leve;
- calça;
- meias grossas;
- toalha.
O trekking é um dos esportes
que mais cresce no mundo. |
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MERGULHO
Dois são os grandes sonhos
dos homens: conquistar o céu e o mar.
Não se tem certeza quando começou o mergulho esportivamente,
já na antiguidade na busca de alimento os homens usaram
a técnica da apnéia.
O mergulho é um esporte individual, hoje o homem pode
alcançar grandes profundezas e desvendar antigos mistérios.
O Mergulho livre é o mergulho que não necessita
de auxilio de aparelhos de respiração.
Dentro desta modalidade encontram-se duas categorias:
Snorkeling:
esta categoria é a maneira
mais fácil de se manter contato com o mundo submarino.
Pode ser praticado por qualquer pessoa sendo necessário
apenas o uso de: um par de nadadeiras, uma máscara, um
snorkel (tubo que serve para respirar).
Apnéia:
essa categoria deve ser praticada
por pessoas mais experientes e especialmente treinadas, devido
ao tempo mais longo sem respirar e as profundidades alcançadas.
O Mergulho Autônomo é o mergulho onde se precisa
de aparelhos de respiração subaquática.
Dentro desta modalidade temos as seguintes categorias:
· Mergulho técnico:
exige muito conhecimento e experiência
dos mergulhadores, a profundidade passa de 42 metros e o mergulhador
chega a levar mais de 80Kg de equipamentos.
· Mergulho profissional:
são mergulhadores formados
e reconhecidos com habilitação para desenvolver
diversos trabalhos como por ex: pesquisa, inspeção
de estruturas submersas na área petrolífera, naval,
industrial etc...
· Mergulho recreativo:
utiliza-se o equipamento SCUBA (Self-Contained
Underwater Breathing Aparattus ) O ideal se você pretende
iniciar-se neste esporte procure um curso para obter as informações
e treinamento necessário.
A bandeira do mergulho é
conhecida em todo mundo, se trata de uma bandeira vermelha com
uma faixa diagonal branca dividindo-a ao meio.
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FUTEBOL
O Futebol é um esporte coletivo
disputado em equipas de onze jogadores cada.
A sua origem é das mais remotas e indefinidas. Existem
muitas versões para o surgimento do futebol, mas a verdade,
é que praticamente todas as civilizações
antigas registraram jogos com bola e que foram precursores do
futebol contemporâneo.
A história faz registro dos “jogos de bola”
no oriente, na China já era praticado um jogo de aplicações
no treino militar por volta de 3000 a 2500 a.C. no começo
eles costumavam chutar os crânios dos inimigos até
que foi substituída por uma bola de couro.
No Japão jogava-se Kemari muito parecido com o futebol
contemporâneo.
No entanto, a bola mais antiga de que se tem conhecimento é
egípcia. Dentro dos jogos de treinamento na Grécia
militar, se tem conhecimento de um jogo denominado "Episkiros"
por volta do século I a.C, que mais tarde foi adotado
pelos romanos e transformou-se no Harpastum ou Soule, na Idade
media.Um jogo cuja participação era de 54 jogadores
onde militares se dividiam em defensores e atacantes para disputar
a partida. Todos realmente violentos, ocorrendo às vezes
casos de morte.
Na Idade Média, aparece na Itália o gioco del
calcio jogado em duas equipas de 27 jogadores cada, tendo como
palco obrigatório uma praça em Florença
e como objetivo levar a bola até dois postes situados
na extremidade da praça. Mesmo assim com um número
reduzido de jogadores, a violência reinava em decorrência
do grande entusiasmo. As condições sociais daquela
época contribuíam para que as disputas degenerassem
e quase sempre se registravam grandes conflitos e verdadeiras
batalhas campais. Toda essa desorganização fez
com que Eduardo II, percebendo a falta de interesse dos seus
soldados em treinos físicos e bélicos, voltados
à prática excessiva do jogo de bola, fizesse publicar
o decreto nº 1314, proibindo a prática do jogo.
O jogo chegou à nobreza, onde ganhou regras e a adição
de 10 juízes. Nessa versão do jogo não
era permitido soco ou pontapé.
Na segunda metade do século XVII, o "gioco del calcio"
foi para a Inglaterra. O terreno tinha de medir 120 por 180
metros e nas suas extremidades havia dois postes de madeira,
chamados de gol (do inglês "goal", que significa
"objetivo"). Foi na Inglaterra que o futebol foi organizado,
sistematizado e popularizado. O tamanho do campo é fixado
em 80 por 120 metros e os postes teriam um metro de largura.
A bola era de couro, cheia de ar, e deveria passar entre os
postes. O número de jogadores foi determinado. O futebol,
a partir de então, passou a fazer parte do quotidiano
dos estudantes e dos filhos dos nobres. Numa conferência
realizada em Cambridge, em 1848, estabeleceu-se um código
único de regras.
Um ano antes da formação da Football Association,
que teve como base o regulamento de Cambridge, Escócia
e Inglaterra empataram a zero no primeiro jogo de futebol internacional,
nos moldes atuais. Pouco antes de se profissionalizar, o futebol
viu o seu primeiro torneio internacional: a Taça Inter
Britânica. Finalmente, em 1885, iniciava-se o profissionalismo
no futebol. No ano seguinte era criado o International Board,
entidade encarregada de fixar e eventualmente mudar as regras
do jogo. Em 1897, uma equipa inglesa chamada Corinthian fazia
sua primeira excursão fora da Europa, ficando uma temporada
na África do Sul. Para organizar campeonatos, fundou-se
em 1888 a Football League. Foi nessa época que o futebol
se foi estabelecendo como conhecemos atualmente. Desde 1869,
não se podia mais pôr as mãos na bola em
nenhuma situação, até o aparecimento do
guarda-redes, em 1871, o único que podia segurar a bola
com as mãos. A baliza era quadrada e chegou a ter 5,5
metros de altura. O jogo foi delimitado em noventa minutos em
1875; o campo de jogo foi demarcado com cal em 1890 e as redes
foram incorporadas aos arcos em 1891, assim como o pênalti.
Em 1901, surgiu o limite das áreas e seis anos depois,
a "lei do fora de jogo".
No final do século XIX, Charles Miller trouxe o futebol
para o Brasil, suas regras, bola e muita vontade de implantar
o esporte em território brasileiro.
Foi rápido o progresso do futebol e em poucos anos tornou-se
o desporto de maior preferência e o mais popular em todo
o mundo. Em 1904, fundou-se a "Federação
Internacional de Futebol Amador" (F.I.F.A.), fundada em
Paris, hoje Federação Internacional de Futebol
Association, pois a febre do futebol já contaminava todo
o mundo. A partir de 1908 o futebol foi incluído nos
Jogos Olímpicos tendo como primeira campeã à
seleção inglesa, que venceu a Dinamarca por 2
a 0 e em 1930 realizou-se o primeiro Campeonato do Mundo, que
se repete a cada quatro anos.
Fonte extraído e adaptado de : http://www.suapesquisa.com/futebol/ |
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Historia
da FCF (Federação Catarinense de Futebol)
Fundada em 12 de abril de 1924,
a Federação Catarinense de Futebol teve, ao longo
de sua existência, 16 presidentes, tendo o atual, Dr.
Delfim de Pádua Peixoto Filho, mandato até o ano
2004.
Osni Mello, que dirigiu a FCF de 1952 a 1969 foi quem mais tempo
permaneceu no cargo (17 anos), seguido por José Elias
Giuliari (1970 a 1983), que presidiu a Federação
durante 13 anos.
Ao fechar o atual mandato, no ano 2004, o Presidente Delfim
completará 18 anos à frente do futebol catarinense.
Até o ano de 1924 o esporte era praticado no Estado,
por clubes que disputavam diversas modalidades como: atletismo,
natação, remo, tiro ao alvo e também o
futebol. As disputas se realizavam sempre em forma de torneios,
competições atléticas e jogos amistosos,
sendo os vencedores considerados campeões.
Sentindo a necessidade de reunir os clubes em torno de uma entidade
que orientasse e disciplinasse a prática desses esportes,
de forma oficial, surgiu em Florianópolis a idéia
da fundação de um órgão que congregasse
os praticantes de todas as modalidades esportivas. Foi assim
que depois de muitos debates, no dia 12 de abril de 1924, um
sábado, um grupo de desportistas reuniu-se para fundar
a Liga Santa Catharina de Desportos Terrestres, tendo como ideais
"ser uma escola condigna aos clubes filiados, com o patriótico
intuito de proclamar o elevado grau de cultura da mocidade,
que de há muito vem obtendo merecidos aplausos de nosso
público" como diz o texto original de criação
da Liga.
Foi assim que às 19 horas do dia 12 de abril de 1924
no amplo e artístico salão do Theatro do Gymnasio
Catharinense, comparecem os representantes dos clubes de futebol:
Florianópolis, Figueirense, Internato, Trabalhista e
Avahy, os quais sob o impulso da mais perfeita cordialidade,
tornaran-se fundadores da Liga Santa Catharina de Desportos
Terrestres.
Subvencionada pelo Governo do Estado a Liga Santa Catharina
de Desportos Terrestres passou a dirigir os esportes de superfície
terrestre, organizando campeonatos de Atletismo, Tiro ao Alvo
e Futebol, filiando-se à Confederação Brasileira
de Desportos (CBD).
Até o ano de 1927 as disputas foram apenas entre os clubes
da Capital. Neste ano de 1927, em 15 de agosto, a Liga Santa
Catharina de Desportos Terrestres foi substituída pela
Federação Catarinense de Desportos.
Reconhecida de Utilidade Pública Estadual pela Lei Nº.
1.611 de 26 de setembro de 1928, a Federação Catharinense
de Desportos Terrestres teve uma concorrência, na Capital
do Estado, quando em 7 de maio de 1937 foi fundada a Liga Florianopolitana
de Futebol, filiando-se à Federação Catarinense,
mas assumindo o controle do futebol em Florianópolis.
A evolução da prática nas práticas
das diversas modalidades esportivas em todo o Estado forçou,
no entanto, a criação de federações
específicas para cada modalidade, restando a FCD o controle
apenas do futebol, razão pela qual se transformou, em
1950, em Federação Catarinense de Futebol (FCF).
Foi então extinta a Liga Florianopolitana de Futebol,
criado o departamento de Futebol da Capital e incentivando-se
a criação de ligas no interior com a filiação
dos clubes que passaram a tomar parte nos campeonatos oficiais.
Fonte: http://www.fcf.com.br/fcf_historiafcf.htm |
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Figueirense:
história do clube.
No início dos anos 20 um
jovem desportista, entusiasta do remo e do futebol, passou a
propagar entre seus amigos e demais simpatizantes do futebol,
a idéia de criação de um novo clube de
futebol na capital dos catarinenses, justamente no momento em
que o futebol de Florianópolis e região apresentava-se
em declínio com o desaparecimento de algumas agremiações.
Jorge Albino Ramos foi o mentor de uma idéia que verdadeiramente
logrou êxito.
Seu primeiro passo foi conquistar a simpatia de seus conterrâneos
e igualmente admiradores do futebol que naquela época
já contava com vários clubes no País, especialmente
nas capitais dos principais estados. Seus iniciais parceiros
foram Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e
João Savas Siridakis.
Ao longo do mês de maio do ano de 1921 em seus encontros
dominicais na Praça XV de Novembro e mesmo durante o
bate-papo do dia-a-dia regado ao delicioso cafezinho dos tradicionais
bares do centro de Florianópolis, trocavam idéias
sobre o nome da futura agremiação, suas cores,
sede, nomes e cargos para a primeira diretoria. Já no
início do mês de junho, João Savas Siridakis,
mais conhecido como Janga, defendia a idéia de que o
clube deveria chamar-se Figueirense. Defendia tal nome em razão
de que muitos dos encontros que se realizavam para tratar da
fundação da nova agremiação aconteciam
na localidade da Figueira, situada nas imediações
das ruas Conselheiro Mafra, Padre Roma e adjacências,
local onde até hoje persiste uma bela e robusta figueira
que certamente também colaborou para a inspiração
de Janga.
Os parceiros da idéia definiram o dia 12 de junho como
a data que marcaria a fundação da nova sociedade
esportiva. Foi então que o Senhor Ulisses Carlos Tolentino,
amigo dos idealizadores, ofereceu sua residência localizada
na rua Padre Roma, 27 para a realização do tão
esperado encontro. Imediatamente, trataram de ultimar os preparativos
para a histórica solenidade. O livro onde seria redigida
a ata de fundação foi prontamente providenciado
por Balbino Felisbino da Silva, cabendo a Jorge Ramos, Domingos
Veloso e Janga convidarem os demais participantes do encontro
além de, em conjunto com o anfitrião Ulisses Tolentino,
estabelecer o horário das 19 horas para o início
da reunião de fundação. No dia 11 de junho,
na barbearia de Jorge Ramos, então situada na esquina
das ruas Pedro Ivo com Conselheiro Mafra aconteceu uma reunião
preparatória destinada à composição
da diretoria. Foi quando uma importante adesão foi consolidada.
Tratava-se de João dos Passos Xavier, que tomando conhecimento
do movimento para a fundação de uma equipe de
futebol e das pessoas que lideravam tal intento, prontamente
acolheu a idéia. O cargo de presidente foi justamente
"reservado" a João dos Passos Xavier. Feito
o convite à resposta foi afirmativa: aceito, porque nenhum
figueirense pode deixar de acompanhar seus colegas em ocasiões
precisas.
Finalmente chega o tão esperado dia. Por volta das 18:30
horas chegam à residência de Ulisses Tolentino
os primeiros participantes. Compareceram à reunião
os Senhores João dos Passos Xavier, Ulisses Carlos Tolentino,
Heleodoro Ventura, Higino Ludovico da Silva, Jorge Albino Ramos,
Balbino Felisbino da Silva, Domingos Felisbino da Silva, Bruno
Ventura, Jorge Araújo Figueiredo, Domingos Joaquim Veloso,
João Savas Siridakis, Carlito Honório Silveira
da Silva, Leopoldo Silva, Raimundo Nascimento, Pedro Xavier,
João S. Manoel Xavier, Alberto Moritz, Delgídio
Dutra Filho, Agenor Póvoas, Joaquim Manoel Fraga, Pedro
Francisco Neves e Walfredo Silva. Exatamente às 19 horas
do dia 12 de junho de 1921, um domingo de outono, tem início
a reunião de fundação da sociedade que
tomou o nome de FIGUEIRENSE FOOT BOOL CLUB. Coube a Jorge Albino
Ramos presidir a primeira reunião e por aclamação
foram escolhidos os seguintes nomes para compor a primeira diretoria:
Presidente - João dos Passos Xavier; Vice-Presidente
- Heleodoro Ventura; 1º Secretário - Balbino Felisbino
da Silva; 2º Secretário - Jorge Felisbino da Silva;
1º Tesoureiro - Jorge Albino Ramos; 2º Tesoureiro
- Jorge Araújo Figueiredo; Orador - Trajano Margarida;
Guarda Esporte - Higino Ludovico da Silva.
Empossada a diretoria fez uso da palavra o Presidente eleito
- João dos Passos Xavier, que inicialmente elogiou a
idéia do Senhor Jorge Albino Ramos em liderar o movimento
para a fundação do Figueirense F.C. no momento
em que o futebol apresentava-se em decadência com o desaparecimento
do Grêmio Anita Garibaldi. Agradeceu ao Senhor Ulisses
Carlos Tolentino por ter liberado as dependências de sua
residência, enaltecendo a presença de numeroso
grupo de simpatizantes.
Fonte: http://www.figueirense.com.br/historia/index.php
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Avai:
história do clube
Estamos em 1923. Um ano depois do
centenário da lndependência, o Brasil é
um país cheio de problemas. Vive uma crise política
sem precedentes. O presidente Arthur Bernardes governa com mão-de-ferro
e um estado de sítio. Os ministros tentam renegociar
com banqueiros americanos e europeus a rolagem da dívida
e um novo empréstimo. A imprensa luta por uma "amnistia".
Nos finais de semana, os jovens aristocratas praticam o remo
e um novo esporte inglês de nome complicado: foot-ball.
Até a década de 20, o futebol era um privilégio
de aristocratas e descendentes de europeus. Mas, logo todos
perceberam que a bola se adaptava mais aos pés hábeis,
as cinturas ágeis e ao talento dos jovens operários.
E, em cada esquina surgia um "team". O futebol já
era paixão nacional.
Na rua Frei Caneca, no bairro Pedra Grande, um bando de garotos
enfrentava os campos improvisados e fazia uma festa aos domingos
e feriados. No entanto, eles sonhavam em jogar com os "ternos"
(uni- formes), como os times do Rio e São Paulo. Um dia,
o comerciante Amadeu Horn realizou o sonho da gurizada. Dentro
de uma caixa, saíram as camisetas listradas azuis e brancas,
calções e meias azuis, chuteiras e uma bola nova.
O uniforme era igual ao do seu querido Riachuelo.
Era a hora de estrear o jogo de “terno”. O adversário
seria o temível Humaitá. Uma equipe forte e valente.
E, num domingo, o campo do Baú ficou lotado. Lá,
o goleiro não via a outra trave e nem o ponteiro direito
enxergava o ponta-esquerda. Aliás, estes “pequenos”
detalhes não interessavam. O que importava era a bola
correndo. Os garotos de Amadeu Horn venceram. Infelizmente,
os artilheiros se perderam pelo tempo. Jamais se saberá
quem marcou o primeiro gol do time azul e branco. O talento
dos meninos entusiasmou Amadeu. Para comemorar o feito, ele
deu uma festa.
"Sorte". Esta foi a desculpa do humilhado Humaitá.
E, foi marcada uma revanche. Nunca o campo do Baú viu
tanta gente. Os “guris” de Amadeu Horn mostraram
a garra e o talento da partida anterior. Uma nova vitória
e uma outra festa. As meninas brindavam os heróis com
doces, licores e cervejas. No peito, como se fosse um troféu,
um laço de fita azul e branco. Na euforia, alguém
sugeriu: “Por que não fundamos um clube de verdade?”
A idéia foi aceita.
1º de setembro de 1923. Um sábado de tempo bom e
vento norte. Um dia aparentemente normal. A cidade estava, como
de costume, calma. Nas sombras da árvore frondosa, as
pessoas conversavam. Entretanto, na residência de Amadeu
Hom estava tudo preparado. Quem chegava assinava o livro de
atas. Um só assunto foi discutido: o time de futebol.
O nome escolhido foi Independência e Amadeu Hom eleito
presidente.
Quando todos já começavam a traçar os planos
do novo clube, chega atrasado, pois precisara trabalhar após
o expediente, Arnaldo Pinto de Oliveira. Contaram-lhe as novas.
Ele não concordou com o nome escolhido. “Independência
é muito grande. Fica difícil incentivar o team.
Quando a torcida estiver gritando, depois de um goal, Independência,
o adversário empata o jogo. É preciso um nome
menor. Além disso, as cores não combinam. Ou será
que vocês querem mudar as cores?”, conta o historiador
Osni Meira. “E que nome você sugere?”, perguntaram-lhe.
Arnaldo estava lendo um livro de história do Brasil e
gostara do episódio a Batalha do Avahy. “Vocês
já pensaram na nossa torcida gritando Avahy?” A
resposta veio em coro: "Avahy! Avahy!". Era o começo
de uma história de glórias e lutas de um clube
que nasceu sob o signo da vitória.
Fonte: Revista "Avai - 64 anos de história"
- 1987
(Mauro Antonio Pandolfi, Paulo Henrique Martins e Paulo Scarduelli) |
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